Paulo Autran declamando um belo poema de Cecília Meireles
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida a minha face?
3 comentários:
Obrigada,
Paulin!!
puxa, parece que olharam na minha alma e escreveram isso pra mim.
bjss carla!
cristina (gesta)
É muito profundo e lindo não é? e na interpretação de Paulo Autran então, nem se fala...Senti-me do mesmo jeito que vc.
Muitíssimo obrigada pela visita Chis, é uma honra tê-la por aqui, visite sempre que quiser.
Bjos Suadades de vc , Saudades do GESTA.
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